Para evitar falência, rede de cinemas deve aumentar bastante o preço dos ingressos
Vish!

Reprodução/Internet
O CEO da AMC Theatres, Adam Aron, sugeriu que os preços poderiam começar a subir quando a maior rede de cinemas do mundo abrir suas portas pela primeira vez desde que a pandemia do coronavírus forçou as salas a fecharem as portas.
Desde que os cinemas fecharam em março, a AMC tem feito manchetes continuamente sobre o futuro da empresa, incluindo conversas sobre uma possível falência ou a ideia de vender para uma grande empresa como a Amazon. Por enquanto, eles planejam a todo vapor e esperam abrir seus cinemas ainda este mês.
Como a maioria das empresas, a AMC sofreu uma perda financeira devastadora desde o início dos fechamentos. Aron relatou recentemente uma perda de mais de meio bilhão de dólares.
A AMC vem tentando reestruturar seu modelo de negócios para manter as portas abertas, mesmo que isso signifique mudar o cenário de exibição de filmes. A AMC afirmou anteriormente que não iria mostrar os filmes da Universal Pictures, depois que o estúdio decidiu lançar Trolls 2: World Tour digitalmente por US$ 20, com a intenção de lançar mais filmes sob demanda.
A Universal afirmou que esta foi uma experiência bem-sucedida para eles, mas a AMC prometeu não exibir seus filmes devido ao abandono dos cinemas. A AMC recentemente mudou de posição, decidindo exibir os filmes do estúdio e permitir que eles disponibilizassem seus produtos virtualmente após uma janela de cinema de 17 dias.
Agora, parece que a AMC pode estar fazendo outra mudança que afetará diretamente as carteiras dos cinéfilos, porque os preços vão subir.
“Estamos fazendo todo o possível para evitar a falência e entregar um serviço de qualidade para nossos clientes quando voltarmos à ativa. Investimos em diversos recursos para nos adequarmos às medidas de segurança e essas ações são muito caras. Por isso, estamos cogitando repassar parte dos custos no preço final dos ingressos. Dessa forma, os clientes vão contribuir com a manutenção das novas instalações em troca de espaços seguros e 100% higienizados”, disse Aron.