6 problemas em ‘Animais Fantásticos’ que a Warner precisa resolver
Animais Fantásticos 3 estreia em novembro de 2021 e terá o reforço de Steve Kloves como roteirista ao lado de J.K. Rowling.
Com a confirmação do próximo filme de Animais Fantásticos para 2021, após atrasos no cronograma, novas informações sobre a produção vieram à tona. Entre elas, a de que J.K. Rowling terá a colaboração do roteirista dos longas de Harry Potter, Steve Kloves. A mudança deu aos fãs a esperança de que a Warner consiga solucionar problemas que a franquia – em especial Os Crimes de Grindewald, segundo filme – deixou pelo caminho.
Listamos 6 desses problemas que precisam ser urgentemente sanados para que a franquia possa retomar o belo curso desenhado pelo primeiro filme, em 2016. Afinal, apesar de a bilheteria do segundo longa ter sido alta, os resultados foram abaixo do esperado, mostrando descontentamento dos fãs e de parte do público.
Roteiro mal amarrado
Para uma escritora tão talentosa e relevante como J.K. Rowling, ver o resultado final de seu roteiro deve ter sido desestimulante. A história usa de ganchos rasos e mal amarrados para conduzir os personagens entre os cenários do filme. Formou-se um jogo de gato e rato na trama principal que foi preguiçosamente elaborado. Só para citar dois exemplos, os recursos utilizados para explicar a fuga dos esgotos e a chegada de todos na arena foram pobres.
Cenário é só pano de fundo
Por falar em cenário, de que adianta ambientar a história para além do Reino Unido se a nova locação é apenas pano de fundo? Vimos pouco da comunidade bruxa em Paris, dos hábitos, das particularidades e até dos novos animais fantásticos apresentados na região. Tomara que o Brasil seja mais bem representado.
- Fãs criam petição para Fernanda Montenegro atuar em ‘Animais Fantásticos 3’
- Filme do ‘Flash’ só sairá do papel quando Ezra Miller terminar ‘Animais Fantásticos 3’
A legilimente perdeu o dom
A bruxa Queenie, que arrebatou o coração dos fãs no primeiro filme, viveu uma crise mal explicada no segundo e passou para o time de Grindewald. Iludida pela ideia de ascensão dos bruxos, se bandeou para a equipe do mal mesmo se afastando de seu namorado não-maj, motivo de toda sua busca e aspirações. Além disso, ela não foi capaz de ler as razões nefastas de seu novo líder ou de seus seguidores, mesmo tendo o dom de ler mentes.
Ambiguidade de Grindewald
O bruxo é um dos personagens mais complexos e sedutores do universo de J.K. Rowling, portanto multifacetado. Porém, não dá para ele ter um discurso desalinhado, que ora oscila entre detestar os trouxas, ora respeite sua subsistência. Afinal, um traço dos vilões de Rowling é sua obstinação em prol de seus ideais.
Relações de Credence
Fio condutor de todo o segundo filme, Credence empobreceu muito como personagem e foi amparado por pilares mal construídos. Todas as suas relações, desde a amizade com a maledictus Nagini até a ilusão formada em torno de Grindewald, carecem de recheio e tempo de tela.
O novo Dumbledore
E, claro, não podemos deixar de falar do plot twist que revelou que Credence é irmão de Dumbledore. A novidade deixou os fãs de Harry Potter enlouquecidos, porque não há uma só pista no passado (bem) destrinchado do diretor de Hogwarts que aponte coerência nessa história. Mas, vamos aguardar os super poderes de J.K. Rowling no desenrolar da trama, agora que a produção está passando por ajustes e que os fãs deram seu recado.